Livros Lidos em 2015

LIVROS LIDOS EM 2014

Este ano superei as minhas expetativas pois consegui ler 21 livros! Comecei em grande com 700 páginas do meu primeiro livro escrito por uma mulher africana, da Nigéria mais precisamente. E como é inteligente e sedutora a Chimamanda Adichie!Voltei a ler o admirável Mário Vargas Llosa. Li Os Maias do Eça, e como são atuais as intrigas políticas e sociais. Nós não mudamos nunca! Eu também me senti representada, o que só prova que sou portuguesa! É obrigatório ler Eça de Queiroz. Destaco A Bibliotecária de Auschwitz que me deixou chocada e ainda bem porque não se pode ficar indiferente perante um crime que envergonha toda a humanidade. Os Transparentes do angolano Ondjaki surpreendeu-me e se no inicio estranhei depois fiquei fascinada. Lolita do Nabokov que esperei mais de 10 anos para ler e deve ter sido o mais certo porque antes não o teria apreciado. Revolutionary Road é um retrato da América dos anos 50/60. Um Homem e Duas Mulheres são contos escritos por Doris Lessing premiada com o Nobel. Algumas das histórias deixaram-me a pensar. Por fim, reli A Morte em Veneza que deu origem a um filme que adorei na minha juventude. O livro é de Thomas Mann outro laureado com o prémio Nobel. Eu gosto de ler escritores premiados porque não temos tempo útil de vida para ler tudo e esta parece-me uma boa maneira de selecionar livros.

Isto é Lisboa - Rua Rodrigo da Fonseca (dois quarteirões)

O 25 de Abril Hoje faz 40 Anos

A seguir ao 25 de Abril de 1974 foram feitos grandes murais alusivos à conquista da Liberdade. Lembro-me de um que esteve durante muitos anos na Av. 24 de Julho, junto a Alcântara. Gosto desta forma de arte. Gosto de arte. Quando vi esta pintura pensei logo que tinha de a fotografar e agora estou a partilhá-la. Acho que vale a pena mostrar o sentimento de alguém que também será o de muitos. Lembro-me do meu pai que nos anos seguintes à Revolução ainda sonhava com o dia em que receberia um ordenado idêntico aos dos colegas dos outros países da comunidade europeia. Acho que eu nunca tive essa capacidade de sonhar.

Isto é Lisboa - Av. Pedro Álvares Cabral (vista de cima)

Livros lidos em 2013

Este ano voltei a ler Murakami e pela primeira vez o autor chinês Mo Yan vencedor do prémio Nobel 2012, numa fascinante história de uma família ao longo do século XX. Também li sobre a Coreia do Norte, livro/diário do português José Luís Peixoto. O Oriente é ainda um mistério para mim mas gostei de ficar a saber um pouco mais. O livro da Zadie Smith foi o mais desejado. Há mais de um ano que aguardava a sua tradução. Não correspondeu às expectativas. É um livro triste. Os outros livros que li dela eram bem humorados. Destaco ainda o livro da Alice Vieira sobre a escritora de livros infanta-juvenis Enid Blyton que li duas vezes. Eu continuo a amar os livros que li dela quando era criança e adolescente. Fiquei chocada ao descobrir que a escritora não era uma velhinha querida mas sim, ao que parece, uma mulher com muitos defeitos e poucas virtudes mas para mim o que permanece é a felicidade que senti ao ler todas aquelas aventuras vividas por jovens e eu poderia ser um deles e pertencer ao clube e comer lanches deliciosos enquanto combinavam estratégias para apanhar criminosos ou andar num colégio interno com meninas fúteis e fazer ceias secretas durante a noite.

O Aqueduto das Águas Livres e os seus Chafarizes

O Aqueduto das Águas Livres foi construído ao longo dos séculos XVIII e XIX, nos reinados de Dom João V e Dom José I, com o propósito de fornecer água ao povo de Lisboa. Foi também durante essas décadas que foram sendo construídos os chafarizes que iriam receber as águas do aqueduto. Segundo o portal dos monumentos apenas restam 20 desses chafarizes na cidade de Lisboa. Os outros foram destruídos, pelo terramoto de 1755 ou porque os terrenos foram usados para outros fins. Decidi ir à procura desses chafarizes para os fotografar. Metade deles eu já tinha visto mas não sabia que todos tinham ligação ao aqueduto, a outra metade não creio ter visto antes deste projecto a que me propus. Toda a informação sobre os chafarizes que publiquei nos meus posts foram retiradas do portal dos monumentos (www.monumentos.pt).